A taxa de desocupação no país, entre novembro de 2020 e janeiro deste ano, ficou em 14,2%. O dado faz parte da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação é o percentual de pessoas da força de trabalho que estão desempregadas. Segundo o estudo trimestral, a população desocupada no período chegou a 14,3 milhões de pessoas.
Desde que a Pnad Contínua foi criada, em 2012, a taxa só fica atrás dos 14,3% registrados entre agosto e outubro do ano passado.
A população ocupada registrou um aumento de 2%, somando 86 milhões de pessoas, 1,7 milhão a mais que no trimestre anterior.
Já a população desalentada, aquela que desistiu de procurar emprego, somou 5,9 milhões de pessoas, e ficou praticamente estável em comparação ao período anterior. Entretanto, ficou 25,6% acima do mesmo período do ano anterior.
Os números da Pnad Contínua também mostram uma estabilidade na comparação do número de trabalhadores com carteira assinada deste trimestre com o anterior: 29,8 milhões de pessoas. O número exclui os empregados domésticos, que somaram 4,9 milhões no período, um crescimento 4,5% em relação ao trimestre anterior.
Segundo o estudo do IBGE, 34,1 milhões de trabalhadores estão na informalidade, significando 39,7% da população ocupada. No trimestre anterior, esse percentual somava 38,8%.
A renda dos brasileiros caiu 2,9% no último trimestre calculado pela Pnad Contínua, registrando RS$ 2.521.
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